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Ouça esse CD: "Logozo" (por Esdras R. Andrade).

Angeliqué Kidjo é uma cantora de Benin e uma das mais conhecidas mundialmente entre as provenientes do continente africano. Tendo ido à Europa ainda jovem, no início da década de 80, a artista construiu uma carreira sólida como uma representante da musicalidade da África.


Venho até vocês para indicar a audição do segundo álbum de estúdio de Kidjo, Logozo ("Tartaruga", no dialeto Fon), lançado em 1991 e um dos mais famosos da cantora, tendo-lhe abrido as portas para o estrelato internacional.


Ao longo do trabalho, percebemos a fusão dos ritmos e instrumentos africanos (especialmente as percussões) com o pop europeu. Canções como Batonga, Tche Tche, We We e Ewa Ka Djo (esta última com participação digna de nota do saxofonista camaronês Manu Dibango) representam bem essa característica, com boas combinações de ritmo e melodia.


A faixa homônima, a terceira do álbum, é uma versão da canção Malaika, de Miriam Makeba, cantora sul africana de quem Angeliqué Kidjo é fã assumida.


As coisas ficam mais calmas, e com uma sonoridade mais regionalizada, em Malaika e Senie, faixas mais "intragáveis" ao ouvido ocidental, por assim dizer.


Outra marca do álbum é o fato de que todas as faixas são cantadas no dialeto materno de Kidjo, o "Fon", o que reforça ainda mais a proposta de apresentação cultural do trabalho.


Destaque também para a pegada meio reggae de Kaleta e a guitarra funkeira (no bom sentido) em Ekoleya.


Enfim, trata-se de um álbum bastante interessante, ótima pedida para aqueles que, como eu, são curiosos da música africana e apreciam boas experiências que envolvam fusões de estilos musicais.


E valeu!!!


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