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5 Solos Matadores de: John Petrucci (por Abner Andrade)

Que eu pago pau pro Dream Theater não é segredo. Os caras são o maior nome do progressivo na atualidade, obviamente amparados por ombros de gigantes como Yes, Rush, Pink Floyd, Genesis, etc. Alguns nomes famosos já passaram pela banda, sua formação passou por algumas mudanças, mas uma figura lendária (e marombada, atualmente) permanece intacta: o virtuosíssimo guitarrista John Petrucci, o bárbaro. Um dos únicos membros fundadores que ainda estão na banda, juntamente com o misterioso baixista John Myung, Petrucci tem sido a alma e a referência do DT no que diz respeito à melodia e harmonia há quase 30 anos.


Abaixo listo alguns dos seus solos em músicas do DT (o seu trabalho solo também não deixa a desejar), os quais acho dignos de serem apreciados. Confesso que foi uma tarefa ingrata, dediquei alguns dias a ouvir a discografia completa novamente (12 álbuns de estúdio e 7 ao vivo). Não há jeito fácil de escolher diante de tamanha amostragem, portanto procurei escolher solos de álbuns diferentes a fim de mostrar a sonoridade do guitarrista em diferentes estágios da carreira. Apesar de ser um guitarrista progressivo, ou seja, abusa da velocidade e do virtuosismo, muitos dos seus solos incorporam o feeling abduzido de seus mestres Joe Satriani e Steve Vai. Segue o resultado:


1. Hollow Years (Live at Budokan - 2004)A música Hollow Years apareceu originalmente no álbum Falling Into Infinity de 1997, porem foi (felizmente) incorporada ao setlist do show de gravação do DVD Live at Budokan, onde passou por uma nova roupagem: a guitarra distorcida foi adicionada, dando espaço ao solo onde antes apenas havia uma repetição da introdução com o violão. Petrucci começa com a mesma sequência de notas, porem desenvolve o solo enquanto a banda continua com a base da música. Petrucci ainda consegue tirar o meu fôlego, finalizando com uma progressão melódica matadora na escala de Dm.





2. The Ministry of Lost Souls (Systematic Chaos - 2007)Sem dúvida, esta é uma das melhores músicas já compostas pela banda e uma das que exigem mais estômago para ser apreciada. Os distintos, porém bem conectados movimentos conseguem arrancar do ouvinte os mais diversos sentimentos. Petrucci tem um papel importante, introduzindo a balada aos 0:52 com uma belíssima linha de violão, complementando o rock com um solo matador aos 3:21 e finalizando apoteoticamente num infindo que se inicia aos 12:44 (note-se as incríveis mudanças de tons, onde cada tom é a versão menor da relativa do tom menor anterior). De certo, uma obra-prima.





3. Breaking All Illusions (Live at Luna Park - 2011) – A melhor música do álbum A Dramatic Turn of Events na minha opinião, não poderia deixar de estar no DVD gravado na tour de lançamento do álbum. Nesta, Petrucci faz um solo em um dos momentos de calmaria da música, onde ele conduz toda a banda a um crescendo contínuo incrível. Por que escolhi a versão ao vivo do que a versão em estúdio, apesar de não haver nenhuma mudança considerável no solo? Simplesmente pelos arrepios que senti ao ouvir o barulho da platéia argentina ao fim do solo quando ouvi pela primeira vez. Sensação única!





4. Under a Glass Moon (Images and Words) – É uma das músicas mais rápidas do álbum, que ficou na sétima posição da lista top-10 da Guitar World dos melhores álbuns de 1992 no que diz respeito à guitarra. Em uma pesquisa realizada pela mesma revista junto aos seus leitores, o solo de Petrucci, que inicia aos 4:37 do vídeo, ficou na posição 98 na lista do 100 melhores solos de guitarra de todos os tempos. Um feito memorável, visto que se trata do segundo álbum da banda, o álbum que de fato os lançou no mercado do metal. Ainda figurou como o sétimo melhor solo de guitarra de todos os tempos pela Music Radar. Vale a pena conferir.





5. This Dying Soul (Train of Thought) – Provinda do álbum mais “pesado” da banda, a música faz parte da chamada 12 Steps Suite, sequência de 5 músicas espalhadas em 5 álbuns consecutivos onde Mike Portnoy narra a sua luta pessoal contra o alcoolismo através dos 12 passos do AA. O solo de Petrucci, iniciado aos 0:41, introduz a temática da autorreflexão com louvor, se utilizando de uma das estruturas básicas da longa suíte. Por enquanto, fica a recomendação da música e do solo por si sós, porem pretendo escrever um outro artigo sobre esta magnifica suíte, apresentando peça por peça e conectando-as sensatamente.




Menções honrosas (com links):


The Best of Times (Black Clouds and Silver Linings)



Lines in the Sand (Chaos in Motion)


The Spirit Carries On (Metropolis Part2: Scenes From a Memory) - Solo aos 2:51


The Count of Tuscany (Black Clouds and Silver Linings) - Solo 1 na introdução; solo 2 na middle section, iniciando aos 11:00; solo 3 ao final, iniciando aos 16:59

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